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PINUS PINASTER

Pinus_pinaster

Nome botánico: Pinus pinaster Ait. Sinônimo: Pinus maritima Mill.

Nome vernacular; Pinheiro Marítimo. Família: Pinaceae.

Distribuição original: É originária do Norte da África e Sul da Europa (da Grécia até Portugal).

Descrição: Árvore alta, com até 25 m de altura. Casca grossa e gretada. Ramos glabros. Resinosa.

Folhagem: Acículas 2, raramente 3, longas, com 10-20 cm de comprimento, rígidas, mais ou menos curvas, verde-escuras, serrilhadas, seção transversal com um lado plano e outro convexo; canais resiníferos medianos.

Inflorescência: Amentos masculinos cilíndricos.

Frutos: cones novos com escamas ligeiramente mucronadas. Cone maduro persistente nos ramos, com 8-18 cm de comprimento e cerca de 6 cm de largura, cônico-ovóide, ápice agudo, castanho-amarelado, brilhante; brácteas escamiformes com apófise espessa e disco romboédrico e saliente, quilha bom visível.

Semente: alada com cerca 7 mm de comprimento, oval-oblonga, cinzento-escura, com 14'000-26'000 por quilo. Podem ser armazenadas em vasilhas herméticas em ambiente frio e seco por vários anos. Germinação em 24-30 dias. Não precisam pré-tratamento. Terriço tem que ter micorrizas. Pode-se plantar com raízes-nuas ou semear directamente nas zonas bio-climatológicas húmidas.

Uso económico: A madeira tem um peso específico de 0.45-0.48, não é durável, mas fácil de trabalhar, preservar e secar. Usada para construções em geral e para caixas. Os troncos são usados para postes de construção, transmissão e cercas. Madeira própria para fabricação de papel e para lenha (20'176 kJ/kg).

Observações: Esta espécie cresce em climas temperados ou temperado-quentes. Não aguenta solos húmidos e calcários. Cresce em altitudes de 0 -2'500 m, com precipitações de 625-1'300 mm por ano, no verão ou uniforme. Temperaturas de 3-30 °C. Introduzido no Planalto Leste em 1952. Crescimento bom em zona húmida.