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DALBERGIA SISSOO

Dalbergia_sissoo

Nome botânico: Dalbergia sissoo Roxb. ex DC. Família: Fabaceae.

Distribuição original: Nativo nas Himalaias e vales do Norte da Índia, Paquistão e Nepal.

Descrição: Árvore média a grande até 30 metros de altura. Tronco até 80 cm de diâmetro, muitas vezes torcido. Copa aberta e redonda ou estendida. Casca cinzenta, escamada, fissurada profundamente. Râmulos verdes até cinzentos, muito delgados.

Caducifólio até quase sempre-verde. Crescimento rápido, tolerante a salinidade, seca e frio. Não tolera sombra. Cresce de 0 a 900(1'300) m sobre o nível do mar, com temperaturas baixo zero até 50 °C e precipitação anual de 500-2'000 mm com estação seca prolongada.

Folhagem: Folhas alternas, penadas compostas, cerca de 15 cm de comprimento, pilosas na joventude. Folíolos 3 a 5, alternos, peciolúlos de 6 mm de comprimento, com pecíolo comum delgado e em forma de ziquezaque, limbo quase redondo, com 2.5 a 5 cm de diâmetro, acuminado, com ápice obtuso, verde-pálido na face inferior.

Inflorescência: panícula com 5 a 10 cm de comprimento, saindo da base das folhas e nós do outro lado da folhas; ramificada e pilosa. Muitas flores pequenas com cerca de 1 cm de comprimento, esbranquiçadas ou amarelas, fragrantes.

Frutos: Vagem oblonga, plana e delgada com 3-7.5 cm de comprimento e 10 a 12 mm de largura, castanho-clara, achatada nas extremidades, indeiscente.

Semente: Feijão de 6 a 10 mm, 1 a 5 na vagem.

Uso económico: Árvore de madeira fina, utilizada para construções gerais e excelente como lenha e carvão. Plantada extensivamente nas trópicos áridos e semi-áridos para sombra e produção de madeira. A madeira é esbranquiçada até branco-bege com cerne castanho-dourado até castanho-escuro, moderada pesada até pesada com peso específico de 0.80, muito dura e forte, textura médio crua. Madeira de cerne muito durável, utilizado para ebanisteria e marcenaria, instrumentos musicais, interiores de barcos, postes, mãos de ferramentos etc.

Observações: a espécie foi introduzida no Planalto Leste em 1987 e plantada em a sub-área de Covoada de cima da área de Pêro Dias.