Nome botânico: Bauhinia rufescens Lam. Sinônimos: B.adansonia Guill. et Perrott., Piliostigma rufescens (Lam.)Benth. Família: Caesalpiniaceae.
Distribuição original: África na zona Saheliana e Sudana, desde Senegal até Sudão.
Descrição: Arbusto ou árvore pequena até 8 metros de altura. Ramos dispostos como espinhas de peixe, muitas vezes formado por espinhos lenhosos. Espécie sempre-verde em zonas mais ou menos húmidas.
Folhagem: folhas bilobadas, divididas quase até a base, os dois lóbulos orbiculares até ovóides, glabres, verde-acinzentados, até 2.5 cm de comprimento.
Flores: Amarelo-esverdeadas, até branco-rosado-pálidas, em racemos ou corimbos com poucas flores. 5 petalas espatuladas de 15 a 20 mm de comprimento.
Frutos: em grupos de vagens até 10 cm de comprimento, delgadas, curvadas, glabras, castanho-esvermelhado-escura, com 4 a 10 sementes.
Semente: Um quilo tem 9'000 a 10'000 sementes. Pré-tratamento: ferver por 7 minutos, após esfriar devagar.
Uso económico: espécie de forragem: frutos verdes ou secos, bem como as folhas e râmulos. A casca dá tanino e fibras. O arbusto é ornamental e serve para cercas vivas. A madeira é castanho-clara, textura fina, apta para a escultura e torno quando o caule é grosso. Dá também lenha.
Observações: A espécie foi introduzida no Planalto Leste em 1984 e plantada em algumas provas de eliminação. Crescimento e sobrevivência fraco.
As espécies Bauhinia variegata L. e B.purpurea L. 
foram também plantadas; sobre todo como ornamental. Não serve para plantar nas zonas bio-climatológicas semi-árida e sub-húmida, mas cresce bem nas zonas húmidas com rega nos primeiros anos.