Nome botânico: Acacia farnesiana (L.)Willd.
Significação do nome: Foi primeiramente cultivado nos jardins de Farnese na Itália no ano 1611. Família: Mimosaceae.
Distribuição orginal: Austrália, partes tropicais de América, Asia e Africa.
Descrição: Arbusto, muito ramificado, com muitos espinhos, com copa extensa e folhagem bi-penada. As vezes árvore pequena 1-7 m de altura com casca castanho-acinzentada, lisa ou escamosa.
Folhagem: folhas bipenadas; 2-4(7) pares de pinas em cima de pecíolos esparsamente pilosos. Usualmente 8-20 pares de foliólos lisos, verdes ou glaucos, linear com ápice obtuso, com 3-6(9) mm de comprimento e com 1-2 mm de largura. Uma glândula grande entre as pinas; dois espinhos muitos pontiagudos, com 2-30 mm de comprimento ou mais compridos à base do pecíolo comum, às vezes ausente.
Inflorescência: Glomérulos grandes e odorantes, amarelo-laranjada brilhante com 15-30 mm de diâmetro em cima de pedúnculos pilosos, 8-20 mm de comprimento. Glomérulos às vezes sozinhos mas usualmente dois a dois ou três a três nas axilas das folhas. Com pequenas brácteas em baixo dos glomérulos. Floração influenciada pelas chuvas ou pela humidade do solo.
Frutos: Vagem preta ou castanho-escura, lisa, irregularmente arredondada, recta ou curvada, com 4-8 cm de comprimento e com 8-12 mm de diâmetro. As vagens muitas vezes ficam fechadas por muito tempo nos arbustos.
Semente: Grande, preto-cinzenta, 6-7 mm x 4-5 mm, envolta numa substância branca e mole; transversal ou oblíqua na vagem; funículo curto e recto.
Observações: propagação por semente; usada como arbusto de quebra-vento baixo. Vagens comestível. Flores são usadas na fabricação de perfume. A madeira é de textura fina e pesada. Introduzida no Planalto Leste nos anos cinquentas pelos Portugueses.